segunda-feira, 1 de março de 2010

Alucinações

É um tremor que vem de dentro do mais dentro, do mais interior, percorre os meus braços e desatina, rebenta na ponta dos meus dedos. É uma correnteza que tem mais que fluxo... e leva.... e não pergunta. É mais uma madrugada assistida, mais um vendaval que derruba as folhas velhas.


Viver provoca equívocos: falar induz a erros, não falar a mortes. E neste mar de possiblidades sou sempre o mal interpretado (e com isso já não me importo).

Não morro porque dói não ter a certeza de onde estará aquele gesto cativante, aquela voz de autoridade, aquela maneira de achar que tudo é verdade.

Contudo, não posso me deter.. o além tem mistério, já não tenho medo de me perguntar por ele, lá pode ter um bocado de coisa inimaginável, lá pode ser o terreno das bananas nanicas, lá pode apenas ser!

De novo, este tremor que me abala, um cisma entre o novo e o velho, mas dessa vez não posso mais ser guiado pelos cantos das sereias, terei de seguir as orientações de minha própria voz.

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