domingo, 27 de dezembro de 2009

Poema II

Íamos à caça
Algumas aves alcançávamos
Delas arrancávamos as plumas

E
docemente preparávamos o jantar

Não sabia
onde terminava o tacape
onde começava o meu braço
e terminava o seu labor

Não compreendia
os limites
do meu
e do seu

De repente
seu corpo cobrou vida
e a amálgama se desfez

Eis
então que
Vou à busca do maná

Desarmado de coração
De forças esvanecida
pela solidão

Desreconheço-me
nessas veias enfraquecidas
pela saudade

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